LINGUAGEM CORPORAL: COMO NOSSO
CORPO COMUNICA SENTIMENTOS?
Independente
do muito ou pouco conhecimento sobre a linguagem corporal, todas as pessoas a utilizam
em seu cotidiano. E muito mais do que se possa imaginar. Se existe uma
linguagem universal, essa é a que ocorre por meio de gestos e posturas. E ela não
é uma exclusividade dos seres humanos, mas algo presente em vários seres vivos.
Não é preciso ser um expert em
linguagem corporal para saber quando um cachorro está com cara de bravo ou
alegre. Esse mesmo animal, por exemplo, possui mais de cem expressões faciais,
principalmente feitas com as orelhas. As principais sensações que os animais
expressam são relacionadas à dor, à satisfação, ao medo, à tristeza e à irritação.
Assim, quando um cachorro deita com a barriga para cima, ele está mesmo pedindo
que o acaricie e brinque com ele, não tenha dúvida. Mas, nem sempre as mesmas
expressões representam comportamentos iguais em espécies distintas. O cão
quando abaixa as orelhas é um sinal amistoso, mas se um cavalo colocar as
orelhas para trás é bom se afastar, pois o risco de levar um coice é bem alto.
Certamente,
você já percebeu alguém “fuzilando” o outro com os olhos ou mesmo o sinal de desinteresse
de uma pessoa ao olhar para cima, enquanto alguém fala. Sim, um gesto vale mais
que mil palavras. E é isso que a linguagem corporal nos aponta, identificando a
universalidade dos sinais, dos gestos e das posturas corporais que refletem
alguma emoção ou pensamento não revelado verbalmente. É classificada como um
tipo de comunicação “não verbal”, aquela que engloba gestos, expressões
faciais, posturas do corpo, movimentos dos olhos e toda resposta corporal espontânea.
Os
primeiros estudos científicos da linguagem corporal ocorreram com os animais e
só posteriormente foram estendidos ao homem. Um dos pioneiros foi Charles
Darwin (1809), que apresentou o resultado de 34 anos de pesquisas em seu livro
“A expressão das emoções nos homens e nos
animais”. Este famoso naturalista chegou a duas conclusões: a primeira é
que há uma semelhança nas expressões emocionais entre os homens e os animais; e
a segunda é que a existência das “emoções básicas” independe da cultura e da
sociedade, ou seja, é um instinto primário.
O
estudo da linguagem corporal não parou após Darwin, mas foi na década de 1970
que Paul Ekman e Wallace Friesen resolveram se aprofundar no tema e comprovar se as
observações de Darwin sobre a universalidade das expressões básicas eram
verdadeiras. Para isso, Ekman começou
seus estudos, mostrando diversas fotos de expressões emocionais para
voluntários de vários países, inclusive o Brasil. Apesar do número expressivo de
pessoas em sua amostragem e da variedade cultural, – com gente de todos os
continentes - para alguns cientistas mais céticos isso ainda não comprovava a universalidade
das expressões corporais. Para eles, as pessoas testadas, já teriam tido
influências pela televisão ou cinema. Determinado, Ekman viajou até Nova Guiné e fez a mesma experiência com pessoas
com pouco contato com a civilização moderna. Mostrou a centenas de nativos
diversas fotos de expressões humanas e com ajuda de um intérprete pôde verificar
que as expressões são universais e independentes do meio social, comprovando as
teorias lançadas por Darwin. Na
ocasião, Ekman identificou sete
expressões inatas: raiva, alegria, tristeza, surpresa, medo, aversão e
desprezo. Porém, pesquisas mais recentes realizadas na universidade de Glasgow,
reduziram para quatro as emoções básicas: medo, raiva, tristeza e felicidade.
Posteriormente,
Ekman e Friesen se especializaram nas microexpressões faciais e em 1976
lançaram um manual, com cerca de mil páginas, chamado “Sistema de Codificação
da Ação Facial” (Facial Action Coding
System). Dentre as diversas conclusões que chegaram, a mais notória é que
as microexpressões faciais revelam as emoções, mesmo que se esteja tentando
enganar ou mentir. Estes movimentos faciais são inconscientes e mesmo que se
tente, as pessoas não conseguem deixar de realiza-los. Por exemplo, quando uma
pessoa mente, suas sobrancelhas se erguem, mesmo que por alguns segundos,
fazendo aparecer algumas linhas curtas na testa. A boca fica ligeiramente mais
tensa e os lábios um pouco mais fechados que o normal. Os movimentos dos olhos
também são importantes. Quando alguém mente, a tendência é piscar mais vezes e
mais rapidamente. Se a pessoa for destra, os olhos se movimentarão para a
direita; se for canhota, para a esquerda. Em casos policiais, os depoimentos são
filmados e posteriormente as expressões analisadas segundo a segundo. Os
estudos de Paul Ekman tornaram-se tão famosos e interessantes, que deram origem
a famosa série de televisão Lie to Me.
Após
muitos anos de estudos, Ekman e Friesen, classificaram resumidamente os
gestos humanos em: (1) gestos simbólicos ou emblemáticos: sinais emitidos
intencionalmente e que todo mundo conhece o seu significado; (2) gestos
ilustrativos: acompanha a comunicação verbal, como auxílio na comunicação, muito
utilizado na oratória; (3) gestos que exprimem estados emocionais: são os que
refletem o estado emocional das pessoas, principalmente na face; (4) gestos
reguladores da interação: sincronizam ou regulam a comunicação e o canal não
desaparece; buscam dar ênfase e iniciar ou finalizar uma conversa, por exemplo;
(5) gestos de adaptação: realizados para manejar emoções que não queremos
expressar, para ajudar a relaxar ou tranquilizar. É muito comum nestes gestos
as pessoas segurarem objetos ou realizar movimentos procurando diminuir a
tensão do momento.
É
muito importante na leitura da linguagem corporal, não tomar os gestos de modo
isolado, mas avaliar outros fatores que podem estar influenciando a pessoa. Por
exemplo, alguém com os braços cruzados pode significar muitas coisas. A pessoa
pode estar emocionalmente fechada ao meio externo, mas pode estar naturalmente
se aquecendo em um dia frio de inverno. Como qualquer linguagem, o corpo têm
sinais, símbolos, pausas, ritmos e pontuações. Analisar todo o contexto é
sempre muito importante, para não se tirar conclusões precipitadas.
Cuidar
da postura corporal é umas das primeiras lições que recebemos quando crianças:
“menino, tire os cotovelos da mesa”; “menina, feche as pernas ao sentar”. E
automaticamente – consciente ou inconscientemente – estamos o tempo todo
passando um scanner mental nas
posturas das pessoas ao nosso redor, assim como sabemos que estamos sendo
observados. As posturas são basicamente classificadas em dois tipos: abertas ou
fechadas. As abertas são aquelas em que o corpo não coloca barreiras, como mãos
e braços abertos; enquanto as fechadas expressam isolamento ou proteção contra
o meio, como braços ou pernas cruzadas. A postura do corpo inclinado, se
afastando do outro, é uma clara expressão de rejeição, descontentamento ou
desinteresse. Também ao se inclinar para trás, essa postura pode indicar que a
pessoa esteja mentindo, demonstrando que ela não quer mais falar sobre o
assunto. Uma postura mais encolhida pode significar tristeza, enquanto que
posições relaxadas podem transmitir que uma pessoa seja autoconfiante. O tronco
muito elevado pode refletir uma personalidade muito autoconfiante. Estudos feitos
na área empresarial constataram que as pessoas que sentam com melhor postura
são mais bem avaliadas. Como corpo e mente são indissociáveis, observe como uma
boa postura corporal, com a coluna ereta, aumenta o nível de atenção ao redor,
enquanto que o corpo esparramado na cadeira ou no sofá é um ótimo convite para
o devaneio ou o sono.
A
parte superior do corpo é a cabeça e por isso relaciona-se com a razão. Todas
as funções superiores encontram-se no cérebro, tais como a memória, a fala, a percepção,
a psicomotricidade, dentre outras. Há três leituras corporais básicas
relacionadas à cabeça: se estiver erguida para cima, a pessoa estaria neutra em
relação ao que está escutando; inclinada para um lado significa uma
demonstração de interesse e para baixo atitude negativa e até oposta. Outros
estudos dizem que em uma negociação, as pessoas que coçam a nuca tendem a ser
negativas e críticas e as que coçam a testa, mais abertas. Nierenber (2000)
observou que executivos que mentiam ou escondiam algo costumavam enfiar as mãos
no bolso, além de esfregar os olhos ou desviar o olhar. Os que colocavam a mão
para apoiar a cabeça estavam demonstrando tédio. Mulheres que mexem os cabelos
quando falam com um homem é porque demonstram interesse.
Na
cabeça estão os olhos, a parte do corpo mais pesquisada na linguagem corporal.
Expressões como “os olhos são as janelas da alma” ou “o olhar trai” possuem
muito mais verdade que a poesia quer nos narrar. Quem não percebe os olhos
brilhantes de uma pessoa quando está feliz? Ou os olhos arregalados de medo? E os
olhos dos sonhadores apaixonados? Diariamente nos comunicamos com as pessoas pela
troca de olhares. Em um ambiente social, por exemplo, amigas se comunicam
apenas se entreolhando, e dando muitas risadas sem que ninguém entenda o que se
passa. Sim, os olhos não mentem. Mas, a linguagem pelos olhos é ainda mais
profunda e ocorre de modo involuntário. Pela dilatação ou contração das pupilas,
quando alguém está com medo, entusiasmado ou com raiva. Todos estes movimentos,
imperceptíveis aos leigos, podem ser analisados por especialistas, que buscam entender
as emoções básicas envolvidas.
O
pescoço é o intermediário entre o mundo das emoções (tronco) e a razão (cabeça)
e a fala é a ferramenta imprescindível para não ocorrer problemas nessa região.
Nesta região forma-se o eixo e a base do superior, a cabeça. É onde,
psicologicamente, ficam “entaladas” as emoções e as palavras não pronunciadas. É
muito comum haver problemas de tireoide em pessoas com dificuldades de
expressão verbal. Na parte posterior do pescoço está a nuca. Uma nuca rígida
pode significar uma limitação na visão sobre o mundo e si mesmo. Essa rigidez
impede a pessoa de olhar em todas as direções, mantendo a cabeça (sede da
razão) direcionada somente a um aspecto da realidade. Tal rigor vai contra a
expressão criativa e imaginária natural nos seres humanos. O outro extremo é
olhar em todas as direções, de forma descontrolada e sem foco, muito comum nas
pessoas que se encontram em estado de ansiedade. Na linguagem corporal, quando
uma pessoa tem dificuldade de falar o que sente, é comum, então, coçar o
pescoço ou colocar a mão na nuca, como indicativos de dúvida ou incerteza.
Os
ombros estão relacionados a responsabilidades. Jogar o “peso nos ombros” do
outro é transferir responsabilidades ou problemas. “A vida dá a cada um o fardo
justo a carregar”, diz a Bíblia, e cada um deve carregar o seu para que cresça.
Na linguagem corporal, os ombros levantados podem sinalizar indiferença,
indignação ou interrogação. “Dar de ombros” é a expressão clássica quando a
pessoa quer dizer que o problema (responsabilidade) não é dela. Ombros
caídos, por sua vez, demonstram resignação, desânimo e desmotivação com a vida.
É comum em alguns jovens, o sentimento de insatisfação e desmotivação. Isso faz
com que seus ombros prontamente fiquem caídos e seus corpos amolecidos, passando
a impressão de que não querem ainda assumir a responsabilidade adulta. Em
contrapartida, os ombros caídos em muitas mães, representam o peso de muitas
responsabilidades ao longo da vida.
Os
braços nos transmitem a ideia de trabalho, resistência, força, segurança e
proteção. É com a força do trabalho (dos braços) que as obras são realizadas.
Não é por acaso que nas greves os trabalhadores “cruzam” os braços. Se o “braço
direito” simboliza a pessoa de maior confiança na relação, “não dar o braço a
torcer” é sinal de resistência, de não dar-se nunca por vencido. Os braços cruzados
universalmente representam uma barreira a uma situação indesejada, negativa ou
defensiva. Pode ser também uma expressão de indignação – as crianças choram com
os braços cruzados –, assim como insatisfação, desinteresse ou insegurança. Os
braços abertos, ao contrário, transmitem total receptividade e entrega, como no
caso do Cristo Redentor ou naqueles calorosos abraços que vemos nos encontros e
despedidas nos aeroportos e rodoviárias. Braços com os cotovelos apoiados na
mesa e as mãos apoiando a cabeça levemente inclinada, denota que a pessoa está
desanimada ou se sentindo inferior às demais. Braços para trás segurando as
mãos, revela humildade e abertura para o que o outro tem a dizer, como um aluno
frente a um professor. No entanto, a mesma posição com a cabeça baixa pode
revelar submissão e humilhação.
As
mãos são as ferramentas mais importantes do ser humano, pois com elas podemos
dar, pegar, manipular, sentir, evitar, cumprimentar, tocar, curar, rezar,
trabalhar, ferir e, por fim, matar (Souzenelle, 1984). Com as mãos se faz a
história e a cultura humana. Na linguagem do dia a dia, há uma série de
expressões tendo as mãos como metáfora: “estender a mão", “controlar com
mãos de ferro", “ser mão aberta ou fechada”e muitas outras. Estas
expressões guardam um simbolismo que reflete as emoções mais íntimas. O gestual
com as mãos é uma das mais fortes expressões das emoções. Se alguém fala e
coloca a mão no coração é porque quer também “tocar o coração” daquele que ouve.
“Fechar a mão”, ao contrário, pode ser uma expressão de nervosismo ou raiva,
sinal de um “coração fechado”. Segurar a cabeça com as mãos dá sinais de
aborrecimento ou desespero. O coração acelerado por alguma emoção pode fazer
com que as pessoas batam as pontas dos dedos na mesa ou segurem algum objeto ou
estalem os dedos. Coçar a cabeça, pegar na orelha, passar a mão no rosto são
gestos que podem expressar desconforto ou impaciência. O hábito de algumas
pessoas segurarem algo nas mãos quando estão nervosas possui um efeito
fisiológico, que faz com que o cérebro mande menos sinais de ativação da
adrenalina, acalmando-as. Na linguagem
corporal, quando homens e mulheres colocam as palmas das mãos para cima é uma
demonstração de interesse pelo parceiro. Quando alguém une os dedos das
mãos porque está disposto a uma
conciliação (rezamos com as mãos unidas). No setor de negócios, as empresas
recomendam que o aperto de mão seja firme, pois mãos frouxas são lidas
inconscientemente como falta de segurança.
As
pernas representam a sustentação do ser humano. A criança precisa “firmar-se em
pé” e o adulto aprender a “caminhar com suas próprias pernas”. “Dar um passo na
vida” implica assumir novos compromissos e o modo como a pessoa caminha na vida
representa suas escolhas. O caminhar de uma pessoa bêbada pode revelar suas
escolhas; não consegue sustentar seus propósitos e sua vida está sem rumo e sem
bases sólidas. São as pernas que sustentam a postura ereta do corpo e por isso
a importância de harmonizar firmeza e leveza. Os ansiosos caminham rapidamente,
pois se sentem inseguros frente à vida. E quanto mais correm, mais
desequilibrados se tornam. Seus medos os impedem de prosseguir em direção aos
seus sonhos e por isso uma força interna os cobra diariamente. As pessoas seguras caminham com ritmo e
segurança. Já na velhice, para alguns, as pernas podem se tornar um peso a
carregar, principalmente se muitas angústias foram acumuladas no decorrer da
vida. Muitos traumas do passado se somatizam na musculatura das pernas.
Pessoas com passos lentos, claramente demonstram desmotivação, desânimo e
desinteresse pela vida. O caminhar na vida é enfadonho, monótono e sem
novidade. No outro extremo, temos os passos saltitantes das crianças, tomadas
ainda pela pureza e a alegria do mundo mágico interior. Ficar “saltitante de
alegria” é o termo usado quando uma pessoa recebe um presente que sempre
desejou.
As
pernas cruzadas podem ser apenas para um descanso, mas podem também simbolizar diferentes
emoções conforme o modo em que se encontram. O modo mais conhecido de cruzar as
pernas é o “quatro americano” (por ser mais comum nos Estados Unidos) que
remete a uma atitude competitiva e de poder, principalmente por ser mais comum
entre os homens. O dobrar das pernas das mulheres que mantêm os joelhos unidos
e as mãos pousadas sobre as coxas, uma por cima da outra pode representar
dúvida ou medo. As pernas enroscadas e os pés para dentro da cadeira indicam
timidez e vergonha.
Joelhos
representam força e poder de sustentação. Em algumas tribos africanas, ter os
joelhos fortes é demonstração de poder. Em algumas localidades, o líder mostra
o seu joelho para indicar que é ele quem tem o poder, o que suporta o peso da
tribo “levando-a nas costas” (Souzenelle, 1984). Se por um lado problemas nos
joelhos podem indicar orgulho, por outro, lesões nas articulações podem indicar
dificuldades nas relações pessoais. Quando há medo ou tensão, os joelhos
enfraquecem e ficam “bambos”. Ajoelhar-se, contudo, é um ato de humildade, reverência
e gratidão. Algumas promessas são pagas “de joelhos”. Mas se alguém
obriga o outro a se ajoelhar, é um ato de humilhação; e quando se “cai de
joelhos” é sinônimo de desespero ou submissão. Como forma de expressão
corporal, cruzar as pernas e direcionar os joelhos para uma pessoa é sinal de
interesse. Se a outra pessoa também estiver interessada, também cruzará as
pernas e apontará os joelhos na mesma direção.
A
direção dos pés indica a direção que a pessoa quer tomar na vida. Quando uma
pessoa fala que está interessada em determinado assunto, mas o seu pé já aponta
na direção contrária, pode desconfiar dessa fala. E se o pé aponta para a
saída, a pessoa está demonstrando os seus anseios ocultos de ir embora. Na
esfera das relações afetivas, quando um casal está bem e encostam seus pés na
cama e permanecem um bom tempo é porque estão em uma boa fase, mas se um deles
logo tira, pode indicar uma discordância entre eles. Da mesma forma, quando o
casal se senta e naturalmente os dois juntam os joelhos e os pés, isso é um bom
sinal. Lembremos que os pés indicam a direção que a pessoa quer tomar na vida.
Sabe-se que a linguagem simbólica antecede à falada,
logo, nosso cérebro busca o símbolo por trás das expressões corporais, quer
estejamos conscientes ou inconscientes destas mensagens. Estar mais atento a
essas expressões pode nos ajudar a transmitir nossas ideias com mais clareza e,
em contrapartida, a entender a mensagem que vem do outro. Espera-se que após
ler este artigo, você possa estar mais consciente de sua própria postura
corporal e conhecendo-se melhor. Estando mais consciente de si mesmo, procure
ser firme na vida, expressando isso em um forte aperto de mão, mantendo-se
ereto em uma cadeira de reunião e fitando a todos com firmeza, quando quiser transmitir
suas ideias. Pequenos gestos como estes certamente melhorarão o seu
relacionamento com os demais.
Alberto
Maury
Psicólogo Junguiano,
neuropsicólogo e acupunturista.
Referências
DARWIN, Charles. A
expressão das emoções nos animais e no homem. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009.
EKMAN, P. & FRIESEN, W. Facial Action Coding System: A Technique for the Measurement of Facial
Movement. Consulting Psychologists Press, Palo Alto, 1978.
NIERENBERG, Gérard I. O
Negociador Completo. Porto: Livros do Brasil, 1988.
SOUZENELLE, Annick. Simbolismo
do Corpo Humano São Paulo: Ed.Pensamento, 1984.